No contexto politico administrativo costuma-se carimbar a passagem dos primeiros 100 dias da gestão como uma data emblemática. Evidentemente que o respectivo espaço temporal é curto, mas a montagem da equipe, os primeiros encaminhamentos e até mesmo o ritmo e formato das ações não deixam de serem indicativos importantes.
Na esfera nacional o experiente presidente Lula vem produzindo o que mais sabe fazer, ou seja: política. Em linhas gerais, seu governo, nesses 100 primeiros dias, pelos menos deixou de produzir polêmicas desnecessárias, apesar de haver “pisado na bola” na questão envolvendo o ex-juiz e atual senador Sérgio Moro.
No plano estadual, nesse primeiro centenário de dias, a governadora Raquel Lyra, mesmo sucedendo um governador com altíssimos índices de impopularidade, conseguiu a proeza de não imprimir uma sequencia de fatos que pudessem alimentar a chamada “agenda positiva”. Ao que parece, a caneta da governadora, até agora, só provocou estragos nas costumeiras águas calmas dos gestores que assumem o barco pela primeira vez. .
Como falei incialmente, 100 dias é apenas uma amostra grátis. Daqui para frente, tudo poderá mudar, inclusive nada…