Há exatos 9 anos, morria em grave acidente automobilístico Augusto Campos Góes Torres Simões Maia, o “Galego”, como era conhecido.
Delegado licenciado, vereador de Pesqueira/PE e ex-líder estudantil, Augusto faleceu, precocemente, no mesmo dia em que completava 34 anos.
Durante os anos do movimento estudantil na Faculdade de Direito do Recife, integrou o Grupo Contestação, notabilizando-se pela eloquência e pelo talento para a política.
Intenso e talentoso, era muito certo que a vida o reservava um futuro promissor.
Já formado e no cargo de delegado da Polícia Federal, em janeiro de 2012, casou-se com a jovem Érica Torres, com quem viveu uma forte história de amor.
Naquele mesmo ano, porém, apenas sete meses após o matrimônio, a vida de ambos foi marcada por uma tragédia.
Augusto conduzia o veículo que se envolveu em um acidente no município de Sertânia/PE, resultando na morte de Érica, aos 31 anos.
Esse fato mudou radicalmente a sua vida.
A partir de então, optou por um estilo de vida recluso, voltado para atividades religiosas, sendo acolhido por seu tio, o padre Adilson Simões, na Terra da Misericórdia, em Arcoverde/PE.
Nesse período, idealizou e concretizou o “Instituto Érica Torres Simões, Menina Luz, Flor do Céu”, que tinha o objetivo de realizar cadastros sociais nas periferias de Pesqueira e Alagoinha, identificando as famílias mais carentes, para a oferta de donativos.
Em 26 de abril de 2014, quando retornava de uma das suas atividades com o tio, seguia no sentido Arcoverde, pela BR-232, quando bateu de frente com um caminhão, não resistindo aos ferimentos.
Antes, ele havia ido ao Recife com o pai e voltara de ônibus para Pesqueira.
Era um dos dois filhos do casal Juraci e Gláuria Simões.
Em 2015, a Academia das Cidades de Alagoinha (foto), sua terra natal, ganhou o seu nome.
À memória do Galego, com quem tive o enorme prazer de conviver, deixo aqui as nossas homenagens.
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