Em 16 de junho de 1927, nascia em João Pessoa/PB (Parahyba do Norte), Ariano Vilar Suassuna, um dos expoentes da cultura nordestina e principal idealizador do Movimento Armorial.
Se ainda estivesse entre nós, o mestre Ariano completaria, hoje, 96 anos de idade.
Escritor, dramaturgo, ensaísta, poeta e professor, Ariano Suassuna notabilizou-se pela defesa intransigente da cultura do Nordeste do Brasil.
O Movimento Armorial foi um espelho desta sua luta, na medida em que tinha como principal objetivo criar uma arte erudita a partir de elementos da cultura popular nordestina.
Foi, seguramente, uma das personalidades públicas mais autênticas que este país já conheceu.
Verbalizava o que pensava e defendia o que acreditava, independente da plateia que estivesse a ouvi-lo.
Eu ouso afirmar que a cultura nordestina perdeu o seu mais vibrante defensor, o seu principal guardião.
A frase “não troco o meu ‘oxente’ pelo ‘ok’ de ninguém” virou uma marca registrada sua e diz muito da personalidade deste gigante.
Auto da Compadecida (1955) e O Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta (1971) são consideradas as suas obras-primas.
Ariano eterno e atemporal!
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