Chega a ser risível essa onda de “greve”, alardeada pelas prefeituras, em função da queda das receitas, vinculadas ao famoso “FPM”. Parece uma jogada ensaiada, ou seja: toda vez que falta um ano para eleição cria-se uma desculpa “genérica” para lastrear a justificativa do que não foi realizado, antes prometido.
Fomos “criados” escutando que o Brasil era um País pobre. É bem verdade que parcela expressiva da população vive em estado de miséria. Ora! Pessoas vivendo em situação vulnerável existem nos quatro cantos do mundo, mesmo nos EUA, que é a nação mais abastarda do planeta. Em nossas terras – País continental – ainda carregamos a chaga da ocupação extrativista e que por tabela gerou, socialmente falando, uma das nações mais desiguais da vida terrestre.
Portanto, para nós, moramos no interior do Nordeste brasileiro, “greve” de prefeitura é sinônimo de que os serviços que sempre foram deficitários, vão piorar ainda mais. O curioso é que em tempos “normais” nenhum prefeito diz que o cofre está cheio de dinheiro. Infelizmente, apesar de todas as desgraças produzidas pelos “homens modernos”, como juros, déficit habitacional e outras mazelas, ainda somos obrigados a conviver com “greve de prefeitura”….Só é o que faltava……