Faltando praticamente um ano para as eleições municipais (2024) uma nova “minirreforma” eleitoral segue em curso no Congresso Nacional. Para algumas excelências, apenas alguns ajustes. O curioso é que no bojo dessas modificações seguem uma penca de vantagens para eles, ou seja: um flagrante da famosa frase que diz “legislando em causa própria”.
São por essas e outras que as nossas “Casas Legislativas”, nas três esferas do poder, patinam quando o assunto é respeito da população – amargam os piores índices de aprovação popular. São votações para todos os gostos: afrouxamento das regras de controles, compras e serviços para “inglês ver” e tudo mais que proporcione vantagens para suas excelências meterem a mão no dinheiro sagrado do contribuinte.
Apenas como mais um péssimo exemplo dos nossos legisladores (municipais) – esse bem pertinho da gente – os vereadores da Vitória, em determinada ocasião, aprovaram uma Lei que isenta-os de pagamento do estacionamento da zona azul. Ou seja: privilégio puro….
Além de tantos outros maus exemplos de uso do poder lhes conferido pelo voto popular, na primeira legislatura da atual composição da Casa Diogo de Braga anteciparam a eleição da mesa de diretora da Casa com bastante antecedência. Isto é: a quem interessa uma ação dessa natureza se não aos próprios interesses ocultos do varejo da política?
São por essas e outras que o velho adágio popular segue sempre em evidência: “cada povo tem o governo que merece…..”.