Um relato contra o preconceito Homossexual

Estamos de volta com este assunto que instiga bastante, durante a semana ouvi e li pontos de vistas dos mais variados e alguns podemos dizer que irrealistas, mas muitos destes discursos embasados no contexto social. Dando continuidade ao tema trago uma discussão sobre o homossexualismo, procurando clarear, por pouco que seja este comportamento, que ainda é um tabu coletivo.

No texto da semana passada a Homofobia aparecia para explicar o comportamento de pessoas com dificuldades de aceitação do homossexualismo. E muito próximo àquela ideia encontramos também quem tema ao comportamento homossexual pela ameaça a família tradicional, mais ainda, ao futuro da humanidade. A cada ideia apresentada é como surgisse uma justificativa para o preconceito, é sabido tomarmos conhecimento que a homossexualidade é apenas mais um comportamento existente na natureza.

Qualquer espécie animal têm hábitos homossexuais, desde os insetos aos mamíferos, e não é de hoje que uma abelha fêmea apenas queira sexo com outra abelha fêmea, assim como um gato faça sexo com outro gato e a espécie humana não fica de fora. Para fundamentar o comportamento homossexual dos animais encontramos relatos de que os bichos se confundem, ou seja, um cão não reconheceria uma cadela, uma borboleta macho não reconheceria uma borboleta fêmea.

Uma coisa é certa, a “origem” da homossexualidade é incerta, cientistas em todo o mundo seja na área da biologia, psiquiatria, genética e psicologia procuram e continuam nesta áurea de mistério, a psicologia tem sua contribuição encontrando grande respaldo para este sentimento, que possivelmente estaremos dialogando neste espaço em outro momento, de antemão podemos ver a homossexualidade por um olhar mais amplo, quem procura parceiros do mesmo sexo, é porque aprecia, ele ou ela não poderia sofrer por isto, afinal “somos tão evoluídos”

Até a próxima sexta-feira

 

Cleiton Nascimento
Psicólogo
CRP02.14558

20 pensou em “Um relato contra o preconceito Homossexual

  1. Cleiton como vai?
    Rapaz, fiquei sabendo estes dias que você está por aqui sempre publicando texto relacionado a psicologia, muito bom, ficarei acompanhando. Aquele abraço.

  2. Doutor Cleiton sugiro que leia mais sobre a homossexulaidade porque essa doença polidinamica é extremamante estudada, não obstante a mídia e os conselhos de psicologia fazerem militancia politica a favor do tema.
    A tmpos os compendios de psaicologia a classificam como doença. existe várias CIDS as indentificando.
    abraços.

    • Espero pois, então, que em breve, preconceito e discriminação sejam classificados como tal. Afinal, estes sim resultam em grande mau para a sociedade e precisam ser exterminados!

      • Olá Tarcizio,

        realmente o preconceito em breve poderia ser classificada como uma doença. Destrói pessoas e consequentemente a sociedade. E obrigado pela sugestão, vou escrever algo relacionado a esta sua ideia.

        Abraço.

    • Olá Manoel,

      a homossexualidade é sim uma “polidimanica” em nossa sociedade, mas não é doença, a psicologia foi a primeira ciência a estudar sobre este comportamento, pois não reconheço os combates que diz com relação ao conselho de Psicologia quando se refere ao Homossexualismo.

      Com relação as CIDs você possivelmente não leu ou não tomou conhecimento com relação as mesmas, esta sua CID provavelmente é da década de 70 a minha é atualizada. Você não mencionou a DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) que inclusive foi o pioneiro com relação a este tema.

      Caso você venha a estudar sobre o assunto verá o que este Compêdio apresenta. Também o possuo e posso lhe emprestar.

  3. Caro psicólogo: a verdade não admite tergiversações: ou é ou não é!
    Os compêndios de psoquiatria aludem, afirmam que existem várias catalogações atinentes ao homossexulismo, e isto desde o início do século passado!
    Com todo respeito é de extrema má-fé ( ou desiformação) informar que a homossexulidade (no que tange suas variações) não éstá tipificada, áté por que estão, é só lê-las!!!
    E quanto a militância política do conselho federal a favor do movimento gay, o demonstra não descnhcimento, mas inccompreenssão sobre a análise do momento atual (postei algumas matérias que o nobre amigo pilako censurou,vetou; iclusive com o depoimento de vários psiquitras que denunciam a dita militancia, bem como que afirma categoriacamente ser a homossexualidade uma doença).
    Se o senhor concorda no aspecto polidinãmico dos efeitos quue levam a homossexualidade, então não se mostra dedutivo/lógico que discorde ser a mesma uma doença de cunho mental! (só lhe lembrando que entre homens e animais não existem semelhanças biológicas, e quiçá mentais ou espirituais: onde o senhor leu isso?)
    E no mais, ao contrário do que tenta fazer crer o CFP, a homossexualidade não desapareceu por inteiro do Catálogo Internacional de Doenças adotado pela Organização Mundial de Saúde. O travestismo e o transexualismo, por exemplo, continuam a fazer parte da CID, sendo considerados “transtornos da personalidade e do comportamento do adulto”. abraços.

    • Sr Manoel, muita audácia o senhor tentar desqualificar um Conselho de uma classe q o Sr. se quer faz parte. Quanta prepotência! No auge da convicção de suas afirmações, demonstra somente o quão preconceituoso o Sr. É.

  4. Sobre o Conselho Federal de Psicologia informo que o mesmo chegou a constituir o Grupo de Trabalho “Pelo Fim das Prisões”, que produziu o documento intitulado “Falando Sério: Sobre Prisões, Prevenção e Segurança Pública”, publicado em 2008. No país dos 50 mil assassinatos anuais – sem contar estupros, agressões e outros crimes que deixam sequelas físicas e psicológicas –, o CFP, refocilando entre o cinismo e a insanidade, elege como principais vítimas justamente os criminosos. Além de defender o utópico fim das prisões, o documento ataca violentamente a Lei dos Crimes Hediondos (mesmo sabendo que ela jamais foi cumprida à risca) e chega a chamar o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), adotado em penitenciárias de segurança máxima, de “produtor de loucura e sofrimento”. É como se esse regime tivesse sido adotado para punir ladrões de galinha e não para tentar conter a fúria assassina dos chefões do narcotráfico, como Marcola, Fernandinho Beira-Mar e os assassinos de Tim Lopes, que não hesitam nem mesmo em queimar pessoas vivas. Como é que um conselho de psicologia é moralmente incapaz de perceber que não são esses criminosos irrecuperáveis que precisam de psicólogos e, sim, suas vítimas?
    A defesa apaixonada que o Conselho Federal de Psicologia faz dos criminosos revela que essa entidade não cumpre com sua função social de zelar pela profissão de psicólogo, pois não se comporta com a devida isenção. Ou alguém acredita que a alucinada defesa do “fim das prisões” pode ser tratada como um consenso científico, como faz o CFP, que chega a transformar essa tese em sua proposta oficial para o país? É óbvio que não faltam no mundo, inclusive no Brasil, psicólogos sérios e altamente capacitados que sustentam teses exatamente opostas às do conselho; logo, quando o conselho transforma em consenso o que é controverso, ele desrespeita a individualidade dos psicólogos (transformados em rebanho sem vez nem voz) e vende gato por lebre para a sociedade. É justamente o que ocorre com a Resolução nº 1/1999, que trata da orientação sexual. Não há nenhum consenso científico sobre a homossexualidade – nem mesmo quanto ao seu caráter normal ou patológico.

    A homossexualidade deixou de ser considerada um “transtorno mental” no Catálogo Internacional de Doenças (CID) muito mais por pressões políticas do que por razões técnicas. No Brasil, por exemplo, o movimento para que o homossexualismo deixasse de ser tratado como um transtorno mental partiu de grupos gays e ganhou força no início da década de 80 quando essa causa sensibilizou não exatamente os cientistas, mas os políticos. Em editorial da “Revista de Saúde Pública” da Universidade de São Paulo, publicado em outubro de 1984, o médico Ruy Laurenti, livre-docente e professor titular do Departamento de Epidemiologia da USP, relatava, com certa ironia, que a luta para retirar a homossexualidade da categoria dos transtornos mentais – inicialmente desprezada pelas sociedades científicas – havia ganho a adesão unânime de uma Assembleia Legislativa e de cinco Câmaras de capitais. Segundo ele, “até o final de 1983, 309 políticos, desde um governador até 167 vereadores”, haviam subscrito o abaixo-assinado de um grupo gay contra a classificação da homossexualidade como desvio e transtorno mental.

    Ao contrário do que tenta fazer crer o CFP, a homossexualidade não desapareceu por inteiro do Catálogo Internacional de Doenças adotado pela Organização Mundial de Saúde. O travestismo e o transexualismo, por exemplo, continuam a fazer parte da CID, sendo considerados “transtornos da personalidade e do comportamento do adulto”, dividindo o mesmo agrupamento da pedofilia, do sadomasoquismo, da personalidade paranoica e da personalidade esquizoide. Deve ser este um dos motivos que levam o antropólogo Luiz Mott, decano do movimento gay no Brasil, a convencer os jovens homossexuais a não virarem travestis, como mostra a tese de doutorado “Grupos Gays, Educação e a Construção do Sujeito Homossexual”, defendida na Faculdade de Educação da Unicamp em 2005 pelo professor de história Anderson Ferrari, que já concluiu seu pós-doutorado na Universidade de Barcelona.

    Se o antropólogo Luiz Mott, apenas com base em sua experiência pessoal de gay, pode aconselhar um jovem a não virar travesti e permanecer apenas homossexual, indo contra a própria vontade desse jovem, por que um psicólogo não pode aconselhar um angustiado homossexual cristão a reconciliar-se com a crença de seus pais, fonte dos valores fundamentais da civilização ocidental, sedimentada em milhares de anos? O Conselho Federal de Psicologia nem precisa ter resposta para esta pergunta – basta que não seja ditador e permita que ela seja feita.
    Ora, se abrindo bem os olhos o “ser” não for capaz de ver nisso uma militãncia política, então “nem Freud explica”.
    novos abraços.

    • Manoel,

      ao terminar de ler este seu último texto (copiou e colou da internet), fica no ar a pergunta: Ele lembra da postagem que fez dia 10 de junho de 2012 às 0:21 (logo acima), pois em nada está relacionado ao que foi colocado no dia 11 de junho as 19:00 horas (ontem).

      Não vou comentar sobre este “relato” acima, o texto é confuso e distorcido. Minha sugestão é que este diálogo possa dar continuidade pessoalmente, gostaria bastante de trocar ideias contigo Manoel Carlos pois no cópia e cola do mundo virtual muitas pessoas são inteligentes e bonitas, são até psicólogo. Quando entramos neste estágio de uma conversa olho no olho fica mais fácil dialogar.

      Deixo meu endereço que pode ser neste dois endereços:

      Clínica Santa Rosa
      Rua Joaquim Nabuco, 216 – Bairro: Matriz – Vitória – PE
      3523-1528

      Clínica UNISAÚDE
      Rua: Augusta Alexandre Tavares, 06 – Bairro Novo – Vitória – PE
      3526-3074

      Empresarial do Principe
      Rua: Do Príncipe, 147 -Sala: 407 – Bairro Boa Vista – Recife – PE

      Ou: 8840 0629

  5. Manoel Carlos, com que propriedade o senhor fala sobre os compêndios da psicologia?

    Suas colocações exprimem sentimentos de revolta e autoafirmação da sua virilidade masculina, como numa supremacia inquisitória, em tempos idos da religião católica.

    O senhor exterioriza uma autoafirmação forçada. Certamente deveria procurar uma ajuda psicológica, para tratar dessa “doença”.

  6. SEnhor Pilako, parabenizo-o pelo tema posto para debate, e desejo que ese blog assim se mantenha.
    Se possível, como uma simplesa contribuição, trago o depoimento de uma Senhora norte-americana Maria CardenasBaez que, de forma equilibrada buscou tratamentos, para o seu lesbianismo. E amesma informa da sua luta e consequente vitória sobre tão sério desvio.
    “Eu sempre achei que havia nascido para ser lésbica, portanto nunca sequer pensei na possibilidade de mudar minha orientação sexual. Eu havia experimentado atração pelo mesmo sexo desde muito cedo, o que eventualmente me levou a experimentar dois longos e significativos relacionamentos homossexuais. Contudo, durante todo aquele tempo, meus pais oravam diligentemente em meu favor. Deus ouviu e respondeu suas orações.

    Cheguei a um ponto em minha vida quando comecei a examinar mais criticamente o estilo de vida lésbico. Aos poucos fui percebendo que era algo vazio, e acabei decidindo que não queria mais fazer parte do lesbianismo. Esta revelação tornou-se clara durante um retiro. Durante um tempo de oração, percebi que não queria voltar para casa e retornar ao estilo de vida lésbico. Eu estava muito impactada pelo vazio gerado pela busca por preenchimento em uma outra pessoa, e não em Deus. Eu não queria mais desejar intimidade sexual com uma mulher. Eu queria desejar que Deus preenchesse minha vida. Foi neste ponto que fiz um trato com Deus; Eu lhe pedi que acabasse com minha vida, ou que a mudasse. Ele começou a mudá-la.

    Imediatamente me desliguei de tudo o que me associava aos meus amigos na homossexualidade. Alguma coisa bem dentro de mim não mais queria ser parte da comunidade homossexual, então foi fácil fazer isto. Ao mesmo tempo comecei a buscar este novo relacionamento com Deus.

    Por seis meses eu passei uma hora a cada dia em uma capela católica, meditando em Deus e considerando esta nova e profunda atração que sentia por Ele. Ao mesmo tempo, comecei a freqüentar a igreja Presbiteriana de meus pais. Senti-me bem vinda por lá, e confiei suficientemente no jovem pastor para lhe contar sobre o meu passado. Ele foi muito atencioso e buscou por recursos que pudessem me ajudar. Ele não encontrou nenhum tipo de ajuda específica na Igreja Presbiteriana, mas encontrou um programa de discipulado interdenominacional ao qual me juntei. O maior benefício daquele programa foi o relacionamento com uma mulher da liderança do grupo. Ela gastou seu tempo comigo, permitindo que eu falasse sobre minhas dúvidas e questões sobre a Bíblia, minha relação com Deus e minhas lutas sexuais. Ela sempre mostrou-me Jesus como meu Redentor e fonte de transformação.

    O próximo passo em minha caminhada com Deus foi o período de um ano de aconselhamento com um profissional Cristão. Juntos trabalhamos as questões relacionadas à forma como via a Deus, e também como Ele me via. À medida em que mais questões sexuais vinham à tona em minha vida, este conselheiro encaminhou-me a um ministério Cristão que se especializara em ajudar homens e mulheres que enfrentam lutas sexuais. Foi então que aos poucos fui entrando em contato com minhas necessidades e feridas profundas, as quais haviam resultado em minhas atrações lésbicas e carências afetivas, gerando necessidade de afirmação de minha feminilidade, experiência de amor incondicional e segurança, as quais foram restaurando minha confiança em outras pessoas e na proteção amoroso de Deus, dispensada a mim. Foi naquele grupo que aprendi que apenas Deus, e não outra mulher, poderia verdadeiramente proteger-me.

    Este processo de transformação não foi fácil, mas à medida em que fui permitindo que as pessoas de minha Igreja Presbiteriana soubessem de meu envolvimento neste ministério, fui recebendo deles oração e intercessão, aceitação, e encorajamento para não desistir. Esta aceitação me encorajou a continuar, mesmo quando ficava muito difícil. Eles sempre me lembravam que minha esperança estava em Deus. Embora deixavam claro que estavam prontos a me ajudar, não tentaram tomar o lugar de Deus em minha vida. Eles fizeram tudo isto sem comprometer o padrão das Escrituras com relação à pureza sexual ou o mandamento de que devemos nos amar uns aos outros; e todo o tempo, apontavam para a verdade, Jesus Cristo.

    Alguns anos se passaram desde o começo deste processo. Hoje estou segura no amor que encontrei em Deus e em Seu povo, pessoas que me ajudaram a tomar aquele passo a mais em direção a Deus, através de seu forte amor. Ao invés de me condenarem ou comprometerem os padrões de Deus para mim, eles me ajudaram a convencer-me do compromisso de Deus em me restaurar”.
    SEnhor Cristiano Pilako eu nao entendo tanta celeuma em torno do direito que todo e qualquer ser humano tem em buscar formas de tratamento para a homossexualidade; entendo haver um certo medo de pessoas que temem sair de seu comodismo-crença de que tal coisa não se trata!
    Agradecida.

  7. Gente esse Manoel só que ser o que não é… rsrsrsr

    Hugo sarango você está de parabéns sempre que vou ler seus comentarios sei teremos coisas legais. Esse Manoel não me é estranho, rsrsrsrsr

    Era o Sosígenes que implicava agora é esse Manoel que diz sem saber que é um gay inrustido assuma

    Cleiton estou aguardando o seu texto da sexta-feira viu?

    bjos

  8. “Eu quero viver no mundo dos hipócritas. Viver em um mundo de falsidade, de aparências, de ilusões. A ilusão é melhor que a realidade e por isso quero estar nela.
    Eu prefiro os hipócritas, pois esses têm vergonha de admitir o que realmente são.”
    De Giovanni Ramos

  9. Essa briga é entre o grosseiro que argumenta e o politicamente correto que não faz nada além de ser politicamente correto? Dá pra gente passar para além dos critérios estéticos?
    Para o sr. Cleiton: parabéns pela iniciativa, mas por favor não vá me fazer uma cópia dos textos imbecis do Drauzio Varella. Vê-se neste blog que o sr. é muito capaz de ir além dos clichês da doxa reinante. Dizer que um comportamento é válido por ser apenas comportamento é o mesmo que dizer que TODO comportamento é legítimo. E tomar esse comportamento do todo da natureza, tecendo comparações com animais, talvez de forma pior ainda, é dizer que todo comportamento ANIMAL é legítimo.

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