CONVITE

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O Instituto Histórico e Geográfico tem a honra e a satisfação de convidá-lo, assim como sua família, a participarem da solenidade do dia 6 de maio, na qual comemoraremos a elevação da Vila da Victória à categoria de cidade. Na ocasião teremos como conferencista o Cônsul Honorário da Albânia, doutor Lamartine de Holanda Cavalcanti, médico psiquiatra radicado no Recife, membro de tradicional família vitoriense. Contaremos ainda com a presença de uma representação do Corpo Consular Honorário de Pernambuco.

Na ocasião prestaremos uma homenagem ao doutor Gilson Ferrer de Morais, sócio efetivo desde 1978 e faremos a aposição da foto do ex-sócio Adroaldo Barros.

Antecipadamente agradecemos sua nobre presença.

Diretoria

 

Dia: 6 de maio de 2015

Hora: 19:30 h

Local: Silogeu

 

Lembrete:

A comemoração do dia 6 de maio ocorrerá simultaneamente, em horário diferente, ao II Simpósio em prol da promoção da igualdade racial.

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  1. A escravidão é natural. As pessoas são diferentes, e é natural esperar que aqueles que são de certa forma superiores – por exemplo, em termos de inteligência, moralidade, conhecimento, perícia tecnológica ou capacidade de luta — irão transformar-se em mestres daqueles que são inferiores nesses quesitos. Abraham Lincoln expressou, em 1858, essa ideia em um de seus famosos debates contra o senador Stephen Douglas: “Há uma diferença física entre as raças branca e negra, diferença essa que, acredito, irá para sempre impedir as duas raças de viverem juntas em termos de igualdade social e política. E, visto que elas não podem portanto viver juntas, enquanto elas permanecerem juntas é necessário existir a posição do superior e do inferior, e eu, assim como qualquer outro homem, sou a favor de que a posição superior seja exercida pelo homem branco”.

  2. Os escravos não são capazes de cuidar de si próprios. Essa ideia foi muito popular entre as pessoas que viviam nos EUA do final do século XVIII e início do século XIX, entre elas George Washington e Thomas Jefferson, que, embora considerassem a escravidão algo moralmente repreensível, continuaram mantendo escravos e deles obtendo serviços pessoais e renda dos produtos que esses “servos” (como preferiam se referir a eles) eram forçados a produzir. Seria cruel e desapiedado libertar pessoas que, uma vez libertadas, iriam, na melhor das hipóteses, infligir a si próprias um padrão de autodestruição e sofrimento desnecessário.

  3. Onde as pessoas comuns são livres, elas estão em condições ainda piores que as dos escravos. Esse argumento se tornou muito popular no sul dos EUA nas décadas anteriores à Guerra de Secessão. Seu principal defensor era o escritor escravocrata George Fitzhugh, cujos títulos de seus livros falam por si sós: Sociology for the South, or, the Failure of Free Society (Sociologia para o Sul, ou, o Fracasso da Sociedade Livre, de 1854) e Cannibals All!, or, Slaves Without Masters (Todos Canibais!, ou, Escravos sem Senhores, de 1857).

    Fitzhugh parece ter copiado muitas das ideias do escritor escocês, reacionário e racista, Thomas Carlyle. A expressão “escravo do salário” ainda hoje ecoa essa concepção que vigorava antes da Guerra Civil. Fiel às suas teorias sociológicas, Fitzhugh queria estender a escravidão nos EUA para toda a classe operária branca — para o próprio bem dela!

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