Carnaval 2017: Ornamentação, Banheiros Químicos e Iluminação precisam de mais investimento.


Levando em consideração o curto prazo de tempo, da posse dos novos gestores municipais aos festejos momescos, assim como o volume de demandas, em praticamente todas as áreas, podemos dizer que a ornamentação do carnaval, esse ano, ficou razoavelmente satisfatória, além, claro, de haver sido aplicada com um pouco mais de antecedência. Evidentemente, pela tradição e dimensão do nosso carnaval, para os próximos anos, deverá o prefeito Aglailson Junior investir mais,  e  logo nos primeiros dias de janeiro\2018 – carnaval, ano que vem,  será no dia 10 de fevereiro de 2018,  pois, é o clima carnavalesco antecipado que impulsiona à folia, os foliões indecisos, assim como atrai pessoas das cidades circunvizinhas que por aqui circulam, antes do calendário oficial do Rei Momo.

Já com relação à iluminação pública, no corredor da oficial do carnaval, apesar da troca das lâmpadas dos postes, podemos dizer que ficou deficitária. Mas, ao mesmo tempo, anotamos a melhora substancial, em relação ao ano passado. Isso não quer dizer, porém, que ficou bom. Não tem lógica, achar que a iluminação comum –  do dia dia – deverá  satisfazer à necessidade de um evento carnavalesco com a pujança do nosso. Iluminação adequada é determinante à violência e enriquece qualquer festa!!! Isso é fato.

Outro ponto falho,  e que visivelmente faltou investimento, foi nos chamados “Banheiros Químicos”. A quantidade não foi compatível com a demanda. O problema, devemos sublinhar, ainda não ficou maior, devido ao não comparecimento do público, na proporção esperada, em função da onda de violência, alardeada em todo estado de Pernambuco e que também repercutiu no nosso município.

Todas essas falhas e erros são atenuados – não justificados –  tendo em vista,  que a gestão municipal acabara de assumir (60 dias) o governo, publicamente, marcado por uma mudança de gestão onde as dificuldades financeiras foram reais, em várias áreas da administração. Não cabendo, portanto, essas mesmas justificativas para o carnaval 2018.

A função do bom gestor, entre outras, é antever situações e dificuldades e se preparar para as “vacas magras e gordas”. Portanto cabe, agora, ao prefeito Aglailson Junior,  inserir no  orçamento da prefeitura – com uma poupança mensal –  recursos suficiente para a boa  promoção do carnaval vitoriense,  em 2018,  sem rateios e sem colocar a culpa na crise financeira. Daqui pra lá, terá ele obrigação de administrar tudo isso. Se observar que não  vai haver dinheiro suficiente, corta os cargos comissionados, diminuiu salário dos secretários, do vice e do próprio, assim como deve fechar as torneiras do desperdício. No serviço publico, para  ter-se  sucesso, deve-se administrar como se o dinheiro fosse da própria pessoa, sem ser bonzinho com o “chapéu alheio”. O carnaval da Vitória é nossa festa maior e mais tradicional, cabendo, portanto, todo esforço do Poder Publico Municipal.

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